Museu Histórico Emílio da Silva – Apresentação
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer - Secel
Museu Histórico de Jaraguá do Sul Emílio da Silva
Sobre o MHES:
O Museu Histórico de Jaraguá do Sul Emílio da Silva (MHES) é um museu público municipal sem fins lucrativos, vinculado à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e administrado pela Prefeitura de Jaraguá do Sul. Foi estabelecido em 12 de agosto de 1971 e inaugurado oficialmente em sua sede atual em 19 de novembro de 2001, no edifício que anteriormente abrigava a prefeitura da cidade. O museu abriga uma extensa e diversificada coleção composta por vários tipos de acervos, incluindo fotografias históricas, ferramentas, móveis e utensílios pertencentes aos primeiros habitantes da cidade, documentos e registros históricos, bem como artefatos relacionados à imigração. Com nove salas expositivas, o museu oferece tanto exposições de longa duração quanto exposições temporárias.
O MHES também conta com um anexo, a “Casa do Colonizador”. O espaço representa o modo de vida dos colonizadores, abordando aspectos relacionados ao transporte, agricultura, modos de 
produção, tradições, cultura, objetos do cotidiano e muito mais.
Missão
Preservar, pesquisar e comunicar os costumes, tradições e o legado dos primeiros habitantes de Jaraguá do Sul, destacando sua herança cultural, promovendo o entendimento e a valorização dos elementos históricos que moldaram a identidade da região.
Visão
Ser referência museológica na região do vale do Itapocu, tornando-se reconhecido pela excelência na preservação do patrimônio histórico e na disseminação do conhecimento.
Valores
Respeitar a diversidade de públicos;
Valorizar da história dos diferentes formadores da trajetória jaraguaense;
Promover a participação e diálogo entre museu e seus públicos;
Incentivar o desenvolvimento cultural na cidade de Jaraguá do Sul;
Salvaguardar o patrimônio cultural;
Valorizar os colaboradores do museu;
Estimular a consciência social e ambiental.
Organograma
Equipe do Museu
Secretária de Cultura, Esporte e Lazer - Secretaria Natália Lúcia Petry
Chefe de Museus - Ivana Aparecida Costa Cavalcanti
Equipe de Gestão Cultural e Administrativa
Alice Dubena - Limpeza e Conservação (espaços expositivos)
Djonatta de Freitas - Auxiliar de Turismo (Casa do Colonizador)
Gustavo Voltolini - Museólogo
João de Araújo Vicente - Monitor (mediação de públicos)
Marlene Veiga do Prado Seibel - Limpeza e Conservação (espaços expositivos)
Rosane Neitzel Gonçalves - Monitora (mediação de públicos)
Rosangela Melatti - Limpeza e Conservação (acervos)
Vanderléia Martinelli Suszek - Monitora (mediação de públicos)
Leonardo Alves Pereira - Estagiário Ensino Superior
Hiago Gabriel Santana - Estagiário Ensino Médio
Histórico do Museu
O Museu Histórico de Jaraguá do Sul Emílio da Silva foi estabelecido em 12 de agosto de 1971, durante a gestão de Eugênio Victor Schmöckel, através da Lei Nº 321, que previa a criação do Museu e do Arquivo Municipal, ambos integrados à Biblioteca Pública Municipal.
Em 08 de setembro de 1976, durante a administração do prefeito Eugênio Strebe, foi criado o "Museu Municipal Jaraguaense" por meio da Lei nº 633. No entanto, a lei não especificava a localização do museu, deixando a cargo do Poder Executivo a escolha de instalações provisórias. Além disso, a Lei nº 321 foi revogada.
O museu só foi aberto oficialmente à comunidade 11 anos depois, em 20 de julho de 1987, durante a gestão do prefeito Durval Vasel. Sua sede era o antigo armazém da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFF-SA). Durante o mandato de Vasel, foi promulgada a Lei nº 1.163, em 29 de fevereiro de 1988, alterando o nome do museu para "Museu Municipal Emílio da Silva", em homenagem a Emílio da Silva, um cidadão que contribuiu significativamente com pesquisas, fotografias e objetos para a criação do museu.
Em 18 de setembro de 1998, durante a gestão do prefeito Geraldo Werninghaus, o Decreto nº 3.778 designou a casa de informações turísticas como um anexo do Museu Municipal Emílio da Silva, que passou a ser chamada de "Casa do Colonizador". Ainda em novembro do mesmo ano, o museu foi temporariamente fechado.
Sob a administração do prefeito Irineu Pasold, em julho de 1999, foi anunciado que o prédio da antiga prefeitura seria a nova sede do museu. O edifício passou por um processo de restauração em fevereiro de 2000.
No ano seguinte, em 30 de maio, o Prefeito Pasold assinou a lei nº 2.826/2001, alterando o nome do museu para "Museu Histórico de Jaraguá do Sul Emílio da Silva", nome que permanece até hoje. Em 19 de novembro de 2001, ocorreu a inauguração oficial do MHES.
Sob a administração do Prefeito Moacir Antônio Bertoldi, em 2 de junho de 2006, foi promulgado o Decreto nº 5.714, designando o prédio da antiga Prefeitura exclusivamente para abrigar o MHES.
Em 5 de dezembro de 2012, durante a gestão da prefeita Cecília Konell, o edifício que abriga o MHES foi oficialmente reconhecido e preservado como um patrimônio cultural da cidade, devido à sua significativa relevância histórica e arquitetônica. Esse importante marco foi estabelecido por meio do Decreto nº 9.018, que determinou o tombamento e a proteção do edifício.
Em 2019, durante a gestão do prefeito Antídio Aleixo Lunelli e da Secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Natália Lúcia Petry, o Museu foi fechado para revitalização e restauro, sendo reinaugurado em 18 de dezembro do mesmo ano.
De maio a dezembro de 2020, o museu esteve fechado ao público em razão da pandemia de coronavírus. Posteriormente, de março a setembro de 2021, precisou fechar novamente devido ao aumento de casos de Covid, reabrindo efetivamente em outubro de 2021.
Leis e decretos importantes para a criação do museu:
Lei nº 321 de 12 de agosto de 1971 - Cria Museu e Arquivo Municipal;
Lei nº 633 de 08 de setembro de 1976 - Cria o Museu Municipal e dá outras providências;
Lei nº 1.163 de 29 de fevereiro de 1988 - Aaltera o Art. 1º da Lei nº 633/76;
Lei nº 2.826 de 30 de maio de 2001 - Altera a Demoninação do Museu Municipal;
Decreto nº 9.018 de 05 de dezembro de 2012 - Homologa Tombamento do Prédio.
Agendamento:
O MHES oferece visitas guiadas gratuitas, para explorar nossos espaços expositivos, que incluem exposições de longa e curta duração. Valorizamos a experiência de cada visitante e adaptamos as visitas de acordo com o tipo de público. As visitas têm em média 1 hora e 30 minutos de duração.
Para agendar uma visita, envie um e-mail para museuhistorico@jaraguadosul.sc.gov.br, com o assunto "Agendamento de Visita", incluindo as seguintes informações no e-mail: dia desejado, horário, nome da instituição (caso aplicável) e quantidade de pessoas.
Antes de realizar o agendamento, é importante que você esteja ciente das Normas de Visitação.
Descrição física do prédio do Museu Histórico Emílio da Silva
O Museu Histórico de Jaraguá "Emílio da Silva", esta localizado na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 247, no Centro de Jaraguá do Sul e tem a seguinte descrição: Trata-se de um edifício de grandes dimensões para os padrões da arquitetura tradicional.
Está edificado em dois pavimentos em alvenaria de tijolos autoportantes e caracteriza-se pelas linhas retas, presentes em todos os detalhes do projeto. A composição é formada por três blocos colocados em primeiro plano, interligados por outros dois, ligeiramente recuados em relação ao plano da fachada. A fachada é perfeitamente simétrica, desenvolvendo-se em torno do bloco central do edifício, onde está o hall principal encimado por sequência de três janelas.
Estas aberturas centrais são também recuadas de modo a valorizar a portada que está protegida por pequena marquise sobre a qual estão os mastros das bandeiras. A marca mais forte do edifício está no agrupamento das janelas, prolongando as ombreiras que se unem através de pilares que interligam os dois pavimentos, juntando peitoris e vergas em um único painel que se distingue da parede por pequeno recuo ou principalmente pela delimitação de cada grupo de janelas por marquise e peitoril que unem grupos de três janelas em cada pavimento nos blocos situados em primeiro plano e de duas janelas nos dois volumes recuados da linha da fachada. Estas linhas horizontais são complementadas por curiosas marquises curtas situadas nas extremidades do edifício, como se fossem capitéis de colunas inexistentes. Não estão marcados os cunhais nem a platibanda, que é formada pelo prolongamento da parede e dotada apenas de pequeno friso no tope.
O telhado não é visível. As elevações laterais repetem, com menos requintes, as soluções gerais da fachada principal. Todo edifício está assentado sobre base que se destaca ligeiramente do plano das paredes. Devem-se destacar as praças fronteiras ao prédio, que o distingue e valoriza a sua inserção na malha urbana.
Metragem do Prédio
- Térreo - 556,28 m²
- Superior - 556,28 m²
- Total - 1.112,57 m²